BRAÚNA
Foto bibliografia Harri Lorenzi
A espécie de porte alta atingindo 25 m de altura ocorre desde ao sul da Bahia até
São Paulo de tronco retilíneo flores amarelas durante os meses de fevereiro a
abril e frutos amadurecidos no período de setembro a outubro, infelizmente esta
planta no passado foi muito explorada de forma devastadora em varias regiões do
Brasil e Minas Gerais, principalmente na região do médio Rio Doce, o motivo
desta exploração drástica está ligada a durabilidade da madeira juntamente com
a necessidade da utilização da mesma nesta época, a falta de conhecimentos por
meios da comunicação e conscientização tempos que ainda não se relevava as
questões ambientais como prioridade na preservação dos nossos ecossistemas. A
madeira utilizada como estrutura para construções de casas, móveis, dormentes e
principalmente como mourões para cerca, atualmente ainda são encontradas peças
que há décadas estão em perfeitas formas naturais, como troncos e raízes,
apreciados pela aparência devido a
raridade da coloração escura da madeira e utilizados também para composição
paisagística como natureza morta e ornamentação urbana, atualmente como fonte
alternativa para o consumo para manter as nossas florestas preservadas
atualmente são substituídas por peças de eucaliptos imunizadas para cercas,
móveis e principalmente como carvão vegetal para a fabricação do ferro e aço. Sua versatilidade quanto ao uso fez da
braúna uma das espécies em extinção na região leste de Minas Gerais, é preciso
resgatar a sua história incutindo sua divulgação através de informações para
sua preservação. A Melanoxylon braúna, madeira nobre da Mata Atlântica sempre
terá seu espaço no cenário como uma das espécies a contribuir diretamente
servindo ao homem do campo, não mais com
a sua madeira, mas com a sua beleza peculiar e exuberância.
Claudio
Fernandes
Técnico Agrícola – CREA –
7866007 - MG
Cursando
Tecnologia em Gestão
Ambiental
Técnico e
Coordenador do Viveiro de mudas
Nativas
do PERD / IEF
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